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Agentes da Abin pedem exoneração de diretor indicado por Lula

A categoria também não descartou a possibilidade de uma paralisação.

Os agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) decidiram, durante café realizado nesta terça-feira (30) em Brasília, que irão fazer uma paralisação. A medida é uma forma da categoria reivindicar a saída do diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, que ocupa o cargo desde maio de 2023, após ser nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo divulgado pelo Poder 360, o pedido dos agentes é que seja nomeado um oficial de inteligência de carreira para ocupar o cargo de Fernando Corrêa.

Os agentes ainda não consideram a mobilização inicial como uma greve, mas também não descartam as chances de deflagração de uma paralisação definitiva das atividades até que as reivindicações da categoria sejam atendidas.

Além da preocupação com a mudança de chefia, os agentes da Abin também estão preocupados com o baixo orçamento da agência, especialmente com a agenda de eventos internacionais no Brasil, que favorece a entrada de espiões estrangeiros no país.

Não obstante, a negociação de reajuste salarial no Ministério de Gestão e Inovação e mais diálogos com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), também são algumas reivindicações da categoria.

Quem é Fernando Corrêa

Luiz Fernando Corrêa é ex-delegado aposentado da Polícia federal (PF). Ele chegou a ser diretor da corporação no segundo mandato de Lula, mas agora é considerado como um “alienígena” na Abin, conforme relatos de agentes da instituição.

No primeiro mandato de Lula, Corrêa foi secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, e permaneceu à frente do setor de 2003 a 2007. Ele também foi diretor de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, durante o governo de Dilma Rousseff.

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